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JULIA ORMOND: UMA INGLESA LINDA E TALENTOSÍSSIMA, QUE INFELIZMENTE ENVELHECEU MUITO RÁPIDO (E MUITO MAL)

 



Desde muito jovem, a ambição da inglesa Julia Karin Ormond era tornar-se uma artista abstrata. Tinha jeito para a coisa. Presenteava família e amigos com seus quadros durante a adolescência. Mas começou a estudar também Artes Dramáticas em Londres. Resultado: deixou os pincéis de lado e virou atriz profissional. Em 1989 foi premiada pela Associação dos Críticos Teatrais de Londres como atriz revelação do ano. Do teatro passou para a televisão. Seu primeiro trabalho foi uma minisérie intitulada Capital City (1989). Em seu segundo trabalho para a TV, Young Catherine (1991), veio a conhecer Rory Edwards também do elenco, que se tornaria seu marido. Mas o casamento durou pouco, pois ela não parava de crescer como atriz e ele não conseguia sair da semi-obscuridade – sim, a mesma velha trama de “Nasce Uma Estrela”. No início dos Anos 90, Julia ganhou vários Emmys e Golden Globes pelo seu trabalho na série Traffic e no telefilme Stalin, onde contracenou com Robert Duvall. E então, brilhou mundialmente como protagonista na refilmagem de Sabrina (de Sidney Pollack) e nos filmes Lendas de Uma Paixão, (de Edward Zwyck) e Lancelot, (com Sean Connery & Richard Gere). Mas, quando estava no auge de sua popularidade, decidiu que dalí para a frente iria se dedicar a produções independentes, e passou a evitar Hollywood, preferindo filmar na França e na sua querida Inglaterra. De uns tempos para cá, criou a Indican Productions, com sede em Nova York, e passou a produzir documentários. O mais famoso deles é Calling the Ghosts, no qual relata a tortura de mulheres muçulmanas durante os conflitos armados na antiga Iugoslávia. Este filme recebeu o prêmio Nestor Almendros e também o prêmio Robert Kennedy, para trabalhos com relevância para a defesa dos direitos humanos. (Chico Marques)



































 


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