Léa
Seydoux é filha do empresário Henri Seydoux e Valérie Schlumberger. Ela tem uma
irmã mais velha (três anos a mais que ela), a quem é muito próxima desde que
era pequena, Camille - que é sua personal stylist e que Léa descreve como
original e engraçada. Para le JDD, Léa disse “Camille sempre me protegeu muito.
Ela comprou meu primeiro kit de maquiagem, ela deixava presentes debaixo do meu
travesseiro, me fazia roupas. Ela é minha aliada, nós somos como uma só”. Léa
tem outros cinco irmãos.
A
família de Léa por parte de pai, os Seydoux, são muito conhecidos na França -
seu avô, Jérôme Seydoux, é CEO da Pathé; seu tio-avô, Nicolas Seydoux, é CEO da
Gaumont; seu outro tio-avô, Michel Seydoux, também um produtor de cinema, é
atualmente o CEO do Lille Football Club, LOSC, e seu próprio pai é CEO da
companhia francesa Parrot.
Léa
nasceu no 16º distrito de Paris (Passy), mas cresceu no 6º distrito, em Saint
Germain. Ela teve uma educação rigorosa e austera, devido à sua família Protestante.
Seus pais se divorciaram quando ela tinha apenas três anos, criando uma certa
dualidade na jovem Léa. Enquanto sua mãe anticonsumista, Valérie, vestia ela
com vestes de segunda mão, seu pai, Henri, comprava para ela sapatos da
Christian Louboutin. Por causa dessas amizades e conexões que seu pai tinha,
Léa cresceu cercada de artistas como Nan Goldin, Lou Reed e Mick Jagger.
Sua
mãe, por outro lado, é fundadora da CSAO (Compagnie d’Afrique du Sénégal et de
l’Afrique de l’ouest), que tem como objetivo divulgar o trabalho de artistas
africanos. Léa ainda trabalhou como modelo para a linha de joias Jokko. Valérie
também é fundadora da ASAO (Association pour le Sénégal et l’Afrique de
l’Ouest), que apoia a renovação de um antigo cinema em Dakar (Senegal) para
criar um lugar para as crianças que vivem nas ruas. Schlumberger mudou-se para
o Senegal, com 16 anos para acompanhar seu primeiro marido, um etnólogo, e
apaixonou-se pelo país, o que influenciou diretamente na educação que ela deu
para Léa. Atualmente, Léa é madrinha do Império das Crianças, uma associação
fundada por sua mãe em Dakar, Senegal, que ajuda crianças em situação
vulnerável a achar seu lugar na sociedade. Antes de vir para Paris e conhecer
Henri, Valérie costumava viver no Senegal, mas hoje em dia ela só fica lá uma
parte de seu ano.
Carreira
Desde
de criança o sonho de Seydoux era de se tornar cantora lírica, e até chegou a
frequentar um conservatório de música, mas sua timidez a forçou a desistir da
ideia. Foi apenas aos 18 anos que ela decidiu se tornar atriz. Seu primeiro
passo foi frequentar as aulas de teatro do Les Enfants Terribles em Paris. E
depois estudou atuação no Actors Studio em Nova York.
Em
2005 Léa conseguiu seu primeiro trabalho, em um filme de televisão chamado Mes
copines, onde interpretou um dos papéis principais. No ano seguinte estrelou o
curta de Nicolas Klotz La Consolation, que estreou no Festival de Cannes 2007.
Entre 2006 e 2008 apareceu em outros papéis em produções francesas como 13
French Street, Une Vielle Maîtresse and Jalouse.
Em
2009, ganhou no Festival de Cannes o prêmio de Atriz revelação foi indicada
para o Prêmio César de Atriz mais promissora por seu papel no filme La Belle
Personne, onde protagonizou ao lado de Louis Garrel uma adaptação moderna do
romance clássico frances La Princesse de Clèves de Madame de La Fayette. No ano
seguinte apareceu como Charlotte LaPadite em "Inglourious Basterds"
de Quentin Tarantino, seu primeiro filme Hollywoodiano. Em 2010 apareceu ao
lado de Russell Crowe Robin Hood de Ridley Scott, como a rainha da Inglaterra
Isabel de Angoulême.
Em
2011 ela interpretou Gabrielle em Midnight in Paris de Woody Allen, que ela diz
ser um dos seus diretores favoritos de todos os tempos. Em seguida interpretou
o papel da assassina Sabine Moreau em Mission: Impossible – Ghost Protocol, de
Brad Bird.
Em
2012 Léa protagonizou o filme Les adieux à la reine, um drama de época onde
interpretou Sidonie Laborde, leitora devotada da Rainha Maria Antonieta, as
voltas com a revolução francesa. Pelo papel foi indicada ao Prêmio César desta
vez de Melhor Atriz. Também estrelou em 2012 o vencedor do Urso de Prata do
Festival de Berlin, L'enfant d'en haut e teve sua atuação listada por vários
críticos como uma das melhores do ano.
Porém
foi em 2013 que Seydoux teve o papel mais importante de sua carreira até hoje,
o de Emma uma misteriosa garota de cabelos azuis, no filme La vie d'Adèle (“Azul
é a cor mais quente”, título brasileiro). O filme ganhou a Palma de Ouro no
Festival de Cannes, e além do diretor do filme Abdellatif Kechiche, Léa e sua
coprotagonista Adèle Exarchopoulos ganharam o prêmio, um feito inédito na
história do festival.
Seydoux
foi fotografada por grandes fotógrafos de moda, como Steven Meisel, Mario
Sorrenti, Ellen von Unwerth e Jean-Baptiste Mondino, para revistas como Vogue
Paris, Numero, W, L'Officiel e Another Magazine. Atualmente representa a
fragrância Candy e a linha Resort, ambas da empresa Prada.
Ela
representou uma bond girl no filme da franquia James Bond, SPECTRE, lançado em
2015. Sua personagem, Madeleine Swann, está marcada para voltar no filme
seguinte da série, No Time to Die, em 2020. (da Wikipedia)
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